quinta-feira, 8 de abril de 2010

O enigma 99 
jb.campos

Esta obra chama-se 99 por ser exatamente o número do nosso protagonista, e em homenagem a um parente do autor, o qual teve uma vida semelhante a do seu personagem, que viveu exatamente todos esses anos, não vou declinar seu nome, pois, acho que não seria ético, já que vou contar sua saga de cabo-a-rabo...
Sou um de seus muitos decendentes, e muito próximo a mim ainda existem alguns que estão beirando os 99 anos também.
Nada do que aqui vou relatar pode-se afirmar como verídico, e vamos chamar o nosso protagonista de 99, era um homem da antiga, como dá para se notar.
Na verdade, quem cria 24 filhos na mais plena ignorância dos exageros, não dá para se esperar muita mesura, ou cortesia, pela falta de tempo para se ser cortês.
99, trabalhava intensamente com o corte de madeiras as quais eram puxadas por juntas de bois, bem, voltando ao número 99, sem querer interromper o assunto, ele sempre dizia ter 99 anos, desde a sua mais tenra idade, posto que sofrera uma forte febre de meningite, lá pelos seus 17 anos, e seus cabelos começaram a ficar brancos, logo que saíra de um longo e profundo coma.
De cujo coma, veio a relatar aos seus parentes e amigos, sua saga em seus dias vividos em outras esferas, e que voltou mudado, completamente diferente do que era, pois, era uma pessoa extremamente tímida, e agora, plenamente modificada, sua extroversão era extremada, e neste particular todos concordavam com as evidências.
Tornou-se um grande negociante de madeiras, e seu ânimo e interesse aos bens materiais triplicaram-se, e dizia ter recebido todas aquelas orientações de seu mentor espiritual, que o aconselhava a não perder a humildade, mesmo depois que se tornasse um rico e poderoso industrial madeireiro, apesar de conservar sua espontaneidade de caboclo meio grosseiro, era apenas o seu jeito estúpido de amar o seu semelhante.
Perguntado sobre o tal mentor, ele simplesmente respondeu ser um homem normal, exceto pela sua estatura muito alta, porém, muito bondoso e cordial, e que cuidava do seu corpo extrafísico, ou de seu espírito, que ele não sabia descrever muito bem, e depois daquela febre passou a se encontrar com seu anjo da guarda, seu amparador que sempre lhe orientava...
Em cima dos acontecimentos, sempre estava a falar aos seus irmãos que, quando ficasse bem de vida iria fazer isto e mais aquilo, e falava com uma veracidade escandalosa, a ponto de seus parentes acharem que aquela febre lhe afetara sua cabeça...
Sua lucidez, estava longe de classificá-lo como a um estafermo (desequilíbrio) qualquer, tornou-se clarividente.
Mas, os fatos form acontecendo, e seus pais, tios e irmãos começaram a ficar preocupados com sua acensão meteorítica no mundo dos negócios.
Certo dia, quando o jovem de apenas 18 anos, é pego almoçando com o prefeito de sua cidade, e tratando de alta transação, que por fim acabou reduindando num enorme contrato extrativista com o município, que lhe rendeu muito dinheiro, mas, muito mesmo.
Daquele dia em diante, tornou-se muito respeitado por todos, amigos e parentes...
99, era de um porte físico invejável – 99 kg – 1,99 m de altura – o número 9 lhe era cabalístico, 9 filhas e os demais, filhos.
99, era dono de uma cabeleira branca, e de uma força descomunal, era um ser diferente.
Era um homem bastante orgulhoso, não pedia favor a ninguém, quiçá, complexado pela rudez da vida que levava, junto a seringueiros e jagunços da mata.
Afinal tinha uma grande família, e teria de impor o devido respeito, caso contrário, perderia sua autoridade de chefe de família.
Era também um artista no trato com a madeira, era respeitado e tratado pelo título de: mestre 99.
De entalhador de carrancas ao mais esmerado fabricante de móveis modernos, para seus dias...
Vivia no estado do Amazonas, na capital Manaus, em épocas que devastar a mata lhe parecia ser legal, portanto, nada o impedia de fazer suas construções e seus móveis com as madeiras do lugar, além de grandes embarcações à beira dos grandes rios da região.
Mestre 99, ficou muito conhecido pelos turistas, já que sua arte atravessou fronteiras, na época da borracha.
Até seus 50 anos de idade, empregou todos seus filhos na sua própria serraria de madeiras de lei, aproveitando a facilidade em poder utilizar os rios da região para o transporte de suas enormes toras de madeira.
Projetou sua casa nas copas de grandiosas árvores exatamente a 4 metros do solo, imagine-se 25 quartos, copa, cozinha, 10 banheiros e varanda, a residência era enorme, margeando um dos grandes rios do local.
Aquela residência suspensa tornou-se um ponto turístico, na sua construção utilizou madeiras de lei, forrando os lugares que se fizeram necessários com borracha extraída das antigas seringueiras, árvores abundantes e tão próximas da construção.
As pilastras que fincou sob o solo, para sustentação de sua residência eram de madeiras nobres, e apropriadas às tais condições, e que durariam por mais de século, talvez fosse cambará, peroba, bem... é melhor não se metermos naquilo que não temos conhecimentos, como os tinha 99.
99 era tão excêntrico, que fabricou 24 caixões mortuários, esquifes, os quais ficavam nos respectivos quartos de cada ente da família, aquilo era absolutamente normal aos olhos da família.
Havia muita brincadeira com números, até pelo fato de 99, ter 24 filhos, bem prolífero, Flávio era o caçula no entanto era o mais provocado pelas brincadeiras, já que é de conhecimento de todos que o número 24, é o veado, no tão conhecido e velho jogo do bicho, insinuando-lhe a sodomia (homoxessualismo), bem, encurtando o assunto, 24 quer dizer bicha mesmo!
24, quebrava o maior pau com seus colegas de escola ao ser chamado pelo referido apelido.
99, fora casado com Valença, mulherão da pesada, eram primos de 3° grau - 87kg - 1,85m de altura, essa mulher foi tudo na vida de 99, e essa mania de numerar nome, foi pegando entre eles que, quando descobriram que Valença era exatamente 9 anos e 9 meses mais nova que, 99, e aquela brincadeira tomou corpo e, chamavam-na de dona 89.
O belo casario aéreo da numerosa família ficou conhecido em Manaus por: presídio e, como 99 passou a estudar a Bíblia Sagrada, colocou uma placa na frente de sua casa com os dizeres:
“Casa da Besta: 666.” – como número da casa colocou 666.
Realmente, 99 era herético (ateu) de araque (acaso)... fazendo apologia ao livro do Apocalipse:

Apocalipse 13
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é [seiscentos e sessenta e seis].

O livro mais lido por 99, foi a Bíblia, traduzida pelo Padre João Ferreira de Almeida, porém, 99 polemizava-o pra dedéu...
Este, é um fato referente àquela tosca criatura com alma de artista, não crer no livro e por cima contraditá-lo, na verdade não era um ateu, cria profundamente em Deus, embora abjurasse o livro, talvez fosse apenas agnóstico (aquele que fica em cima do muro), sempre creu na honestidade e no amor ao próximo, inclusive sempre baseado no livro.

Mateus 19
19 honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu [próximo] como a ti mesmo.

Este com certeza era o mandamento que mais ele adotara em sua vida, até em função da sua grande família, pois, todas as tardes fazia questão de rezar a oração do Pai Nosso, e fazer uma exortação a respeito da união familiar.

Mateus 6

6 Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

Aqui, à sua maneira explicava aos seus ouvintes que, o homem para conseguir sua evolução espiritual, deveria matar seu ego, reconhecendo sua condição de mortal, e que a nossa vida não passava de um sopro, de um piscar-de-olhos.
Enfim, a humildade devia prevalecer sobre nossas cabeças.

7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.

A verborragia (tagarelice) não devia fazer parte dos seus ouvintes, posto que Deus sonda os nossos coraões, pelas nossas boas ou más intenções.
Não cansava de pregar que, o mau pensamento era o nosso maior juíz, como dizia Jesus:
Aquele que olhar a uma mulher com olhar malicioso, na verdade, na verdade vos digo: já adulterou com ela em seu coração.

Mateus: 5
28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [olhar] para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

E, sempre arrematava tal assunto dizendo: Se você, meu irmão tentar matar o seu próximo, e não conseguir o seu intento, pode crer, já é um assassino!

8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Neste verseto, ele ratificava a oniciência e onipresença de Deus, reforçando de que Ele nos dá sempre o que precisamos, e repetindo os dizeres de Jesus:

Mateus: 6
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os [lírios] do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;

Lucas: 12
27 Considerai os [lírios], como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.

E, quando tratava-se de Salomão o filho do rei Davi, com Betsabá, ah... era um prato cheio para aludir sobre a sua sabedoria, sendo que o livro narra sobre este, que fora o mais sábio, e rico, e afamado rei de sua época.

9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

Esse grandioso Deus, que está no inconsciente coletivo, deve ser adorado e santificado, como o é merecedor.

10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

Quando se pronuncia este versículo, avoca-se o Espírito Santo de Deus, e que deva ser feita a vontade de Deus e, nada mais.
Temos aqui de considerar que, o reino de Deus está dentro de nós.

Lucas: 17
21 nem dirão: [Ei-lo] aqui! ou: [Ei-lo] ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.

Marcos: 14
36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este [cálice]; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.

11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje;

Existem dois tipos de alimento que sustetam o ser humano neste mundo, o alimento da alma que, são as boas palavras, por onde se expressa o maior de todos eles, que é, o amor. E o alimento própriamente dito, o arroz-e-feijão nosso de cada...
E, se Deus não nos bastar, esteremos fritos.

12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;

O perdão é, algo sublime, porém, o fato de não sentirmos mais as ofensas, é mais sublime ainda, porém, este é o estágio mais avançado do ser humano que está voltado à espíritualidade.

13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]

Imaginemos, se Deus não estiver cuidando de nós, o que as hostes malignas fariam conosco, a exemplo do maior que seu espírito foi tomado pelo diabo para ser tentado, como nos descreve o evangelho:

Mateu: 4
5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o [pináculo] do templo,

Lucas: 4
9 Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o [pináculo] do templo e lhe disse: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

Marco:11
13 E esteve no deserto [quarenta] dias sentado tentado por Satanás; estava entre as feras, e os anjos o serviam.
Lucas:4
2 durante [quarenta] dias, sendo tentado pelo Diabo. E naqueles dias não comeu coisa alguma; e terminados eles, teve fome.

Sem o amor não somos ninguém, somente o amor suplanta qualquer tentação, posto que Deus é amor!

João:4
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque [Deus é amor].
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. [Deus é amor]; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele.

Portanto, cria piamente em Jesus Cristo, e em Deus, e no amor, porém, abominava toda e qualquer religião, chamava-as de mercado improdutivo e outros dizeres mais contundentes.
O mais interessante daquela sabedoria rústica, mas, muito lógica de 99 era de espantar, já sempre viveu insulado naqueles confins do mundo. – Então, de onde lhe surgiu tanta sensatez mental?
Como naqueles dias a medicina alopata andava longe daquela região, 99 freqüentava muitas tribos indígenas, por isso acabou aprendendo várias línguas tribais, ficando amigo de muitos índios, principalmente dos pajés, posto que tinha vocação para cura.
Aliás, temos uma bela história cristã, por assim dizer, 99 saiu para uma caçada, o que sempre gostou de fazê-la a sós.
Estando bem municiado, saiu confiante rio acima na sua bela embarcação feita com muito esmero de artista-entalhador das madeiras, no seu bico, por assim dizer, já que não entendemos muito de embarcação fluvial, tinha colocado uma “bela” carranca, também, não sabemos dizer se existe alguma carranca bela, mas, lá estava realmente uma figura artística, que espantava até seus pescados, juntamente com os maus espíritos...
Em terra firme, e rastreando uma onça pintada na mata cerrada, quando depara com um velho índio desmaiado, e estava bem longe de casa, talvez a uns 10 km, a princípio pensou que o índio estava morto, mas, ao examiná-lo, pôde perceber que o velho ainda respirava, o índio pesava menos que 50kg e, 99 estava com seus 100kg de pura definição muscular, carregou o velho até a sua embarcação e retornou à sua casa muito rapidamente.
Naqueles dias, ainda estava construindo sua residência de madeira, ou melhor a cada filho que lhe aparecia ele aumentava um quarto com banheiro, ou seja uma suite, porém, sempre manteve um quarto de reserva para receber uma eventual visita, portanto, espaço não lhe era problema, escolheu um de seus quartos que tinha a medida de 4m x 4m onde colocou o velho índio.
Acontece que, Valença, quando tinha seus 9 anos, foi abandonada perto de uma tribo indígena e, os índios adotou-a como mais um membro da tribo e, por lá ter permanicido por vários anos, um belo dia, ao divagar pelas imediações, depara-se com um jovem muito apessoado, era 99, que estava numa de suas caçadas, e a tomou para si, levando-a consigo e depois vieram a se casar e formaram aquela prole feliz.
99, era duro na queda, sempre enfrentara uma vida cheia de aventuras, e assim fez de seus filhos, homens trabalhadores, pois, ali tinham muitas bocas a serem alimentadas.
As tarefas foram determinadas mais ou menos assim: 2 de seus filhos cuidavam da casa, 2 da pesca e caça, 2 da agricultura e, o restante da serraria, de onde vinha o provento oficial da família, e havia por lá um revesamento de atribuições.
O local onde eles residiam era uma clareira de 10.000m2 muito bem cuidada, que distava da serraria algumas quadras, o que pouco amenizava o barulho das serras e outras máquinas da carpintaria e marcenaria, as cooperadoras das verdadeiras artes de 99.
Geradores potentes davam conta do recado, até mantendo as necessidades do lar com suas lâmpadas e eletrodomésticos.
99, era bom em escultura, mas, Joca 17, era melhor ainda, convém que se explique, 17 era o décimo sétimo filho de 99, portanto com apenas 17 anos de idade o garoto já sobrepunha seu dom artístico sobre o velho pai, ao menos eram as palavras do mestre 99, talvez preparando o seu sucessor...
Quando a menina Valença, vivia com os índios, já estava perto de se preparar para aqueles rituais das meninas índias...
Quando 99 encontrou Valença, ficou encantado com uma índia que falava sua língua e, até chegou a pensar que ali havia uma civilização aculturada.
Quando Valença vê o velho índio nos braços de 99, leva um choque, e começa a chorar profundamente, e abraça o velho com veemência, e trata-o de pai, na sua língua, e que 99 soube interpretar perfeitamente, ali gerou uma pequena confusão, que com o passar do tempo se desfaria.
89, Valença, evitava tocar naqueles assuntos íntimos, parece que se sentia machucada pelas lembranças de sua infância, pois, um índio guerreiro tinha tentado estuprá-la, e ela teve de engulir a seco aquela situação para não causar mais constrangimento ainda, posto que, se falasse ao pajé, de quem era apadrinhada como se fosse uma filha, talvez ele o envenenasse como fizera com um índio que morreu nos braços da pequena Valença.
Certo dia, Valença estava junto deste índio, dentro de uma taba, estavam a sós, talvez ele até estivesse com segundas intenções com a menina, já que, tivera sido pego em delito libidinoso com uma índia, e foi justamente o pajé que o flagrara cometendo o ato, que o levaria, talvez à expulsão da tribo, porém, o feiticeiro ficou quieto, não disse nada a ninguém, apenas aconselhou a menina não se aproximar dele, e foi por estas e mais aquelas que Valença ficou sabendo que a vingança fora em paralelo, efetuada pelo feiticeiro.
Voltando à morte daquele índio, por envenenamento, estando a menina Valença pensativa dentro da taba, adentra cambaleante o dito índio estuprador, e desfalece nos braços de Valença, logo ele...
Tucurumã era o pajé da tribo e grande conhecedor da fitoterapia indígena, e que já havia passado muitos de seus conhecimentos à Valença, e a tinha como sua filha, obviamente eram da mesma tribo, e que fez uso daquela medicina por longos anos de sua vida no auxílio aos seus irmãos amazonenses e até estrangeiros recorriam às suas curas milagrosas.
O velho pajé já estava com seu prazo de validade vencido, porém, mesmo assim viveu entre eles por 2 anos, aprimorando os conhecimentos de Valença a futura 89, que ia transferindo a 99, que seria famoso curandeiro espiritualista também...
99, era conhecido como o bruxo das matas.
Alguns, chamavam-no de: O Mago da Selva.
O casarão suspenso da Besta, passa a ser vista como a casa dos bruxos...
Após 2 anos, morre o velho índio feiticeiro, sentiram muito sua morte.
O que havia acontecido com o feiticeiro, fora uma fatalidade, pois, o filho do cacique fora acometido por uma enfermidade, e Tucurumã, nada pôde fazer para salvá-lo e, aquilo fez com que seu concorrente, um novo pajé o lançasse na selva em total abandono, já era uma tribo concitada por idéias de brancos...
Volta-e-meia ouvia-se o ronco de algum hidroavião à procura de 99, famoso curandeiro da selva, 89 e 99 faziam uma dobradinha no trato com a cura das pessoas.
Certa feita, levaram o casal para a Europa e EUA para estudos fenomenológicos, ficaram encantados com suas curas, que eram acompanhados pela telecinesia, teletransportes eram peculiares quando estavam juntos, deixando os americanos e europeus de cabelos em pé.

Preleção em português, para europeus e americanos.

Numa universidade americana, encontravam-se cientistas e outros interessados em assuntos metafísicos, e 99 foi convidado a falar sobre suas experiências, enquanto seria traduzido simultaneamente por um intéprete.

Pediu uma cadeira, na qual se acomodou, confortavelmente, já que lhe trouxeram uma cadeira de executivo, e ele permeneceu de olhos fechados o tempo todo, em cima daquela tribuna, enquanto, seu intérprete ía lhe perguntando e responde na seqüência conforme transcorria aquele simpósio, sendo que havia uma certa festividade, em prol de um aniversariante daquela universidade, um desses professores bastante conceituados...
A primeira pergunta foi arguta e capciosa:
- O que significa ao senhor, a evolução humana?
O intérprete lhe repassa a pergunta e, em seguida vem a resposta:
- A evolução do ser humano, deve ser integral, tomando o corpo e o espírito, para que se tenha uma vaga idéia desta evolução.
Comecemos a tratar do corpo físico que é, uma composição densa e viscosa à uma armadura que temos de carregar com muita paciência e tolerância nesta vidal, e esta evolução deve ser completa a começar pelo todo, corpo e espírito.
Porém, não é tão simples assim, pois, “existem muito mais coisas, entre os céus e a terra, do que imagina a nossa vã filosofia” – com minhas desculpas, “Sir Shakespeare”...
Apesar de 99, ter sido um caboclo, lia muito, e tinha em sua casa uma bela coleção de livros, geralmente doados pelos seus admiradores.
Continua ele, com suas explicações sobre a evolução humana:
- Diga a essa gente que, estive em esferas, onde pude apreciar em minha própria essência, formas de vidas evolutivas, como a do corpo astral, e a do corpo mental.
Esta última é a mais refinada que as demais.
Sente-se um desinteresse universal, e uma integração ao mesmo tempo, referta de grande paz, onde não se sofre mais por nada, é de um gozo perenal, mas, para se chegar lá há de se aprender muito.
O apóstolo Paulo descreve que esteve no terceiro céu e, sentiu e ouviu e viu coisas inexplicáveis ao ser humano, foi uma experiência pessoal:

II Coríntios: 12
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o [terceiro céu].
3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe),
4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.

Surge uma nove pergunta:
- O senhor falou em céus, mas, que conhecimentos tem sobre céus e infernos.
Responde o mago:
- Diga a essa amável criatura que, a experiência que tenho sobre esses dois assuntos é a mesma que a dela, ao menos que, tenha ela feito viagens no mundo astral para que possamos então chegar próximo de um denominador comum...
Caso contrário, que me perdoe o irmão e apóstolo Paulo, fica impossível de explicar coisas inefáveis aos nossos irmãos encarnados.
O poder da forma pensante, foi outra pergunta, a qual ele teve de dar exemplos, cunhados em suas experiências em outros mundos.
Em resumo, disse:
- Amigos, percebo avidez de resposta sobre o nosso próximo estágio de vida, e quero dizer que, cada um de nós, constrói o seu lugar especial, onde deseje morar pós-morte, até que se dê conta que pode melhorar seu hábitat, como alguém aqui da terra, que deseje melhorar o seu padrão de vida, e compre uma mansão em algum lugar cinematográfico aqui na Terra, e assim se sinta desfrutando de boa qualidade de vida.
Porém, não vamos esquecer que, a felicidade e a qualidade de vida, vêm da nossa alma, temos de arrancá-la do nosso âmago, para que sintamos paz e harmonia com os demais habitantes terrestres, e aqui se insere as vidas dos reinos animais, minerais e vegetais...
Aquela interatividade durou algumas horas, deixando aqueles exegetas do assunto, intrigados com tanto conhecido demonstrado pelo bruxo, 99.

A serraria:

A serraria ía de vento em popa, e um de seus administradores, um irlandês que se chamava Renè, o qual fora curado de um tumor malígno pelo casal, após, correr alucinadamente atrás da medicina empírica (convencional), revelara ser um dos maiores fabricantes de móvéis de Paris, a “Cidade Luz” e, que por coincidência natural tornou-se o maior importador de madeiras de 99, enquanto, seus filhos cuidavam do negócio da família, 99 e 89, viajaram muito a praticar suas curas mundo à fora...
99, freqüentemente embrenhava-se na mata para suas profundas meditações, enquanto, 89 fazia o mesmo dentro de sua espaçosa casa num recôndito quarto construído especialmente para meditação.
99, quando muito jovem, ganhou um livro de um hindu, o qual dava para se aprofundar nas técnicas meditativas, o indiano, além de praticante, era um cientista de renome que viera morar no Amazonas, no afã de explorar os mistérios da natureza mais verde do planeta.
Aquele livro era originalmente escrito em sânscrito, e o hindu teve a gloriosa paciência de traduzi-lo a 99, para que este pudesse estudá-lo, aliás, o guru fora bastante enfático com 99, vou traduzi-lo, somente se você realmente for dedicar à sua prática, e além de fazê-lo, também muito o ajudou a praticar seus ensinamentos.
O indiano, realmente falava muito bem o nosso idioma e se preparara desde muito jovem, com a idéia fixa de vir morar na região amazônica e cuidar de seus estudos e meditações profundas.
Foram traduzidas 500 páginas e, realmente 99, fez cumprir sua promessa, já que sua vaidade jamais lhe permitia deixar de cumprir sua palavra.
99, desencarnou-se aos 99 anos, deixando um grande patrimônio à sua prole.
Esta biografia familiar, 89 estava relatando aos seus bisnetos, quando alguém lhe pergunta sobre o velho índio Tucurumã, ela encerrou o assunto com a desculpa de que ia descansar, e assim o fez, dormindo para não mais acordar, indo se juntar à sua alma gêmea, seu antigo amor de muitas reencarnações: 99.

Vale aqui destacar algumas de suas curas:

Um caso muito conhecido no local fora o da menina Clara, que atormentada por um espírito, não menos atormentado, recebera o milgre de sarar completamente.
Clara tinha 15 anos, e desde a sua mais tenra idade, era possuída por um espírito malígno, e fazia “coisas do arco da velha.”
Aquela criatura não podia viver junto da família, realmente o seu grave problema era muito destrutivo.
Era dotada de psicopirogenia.
Se é que se pode dizer assim, bem... não se sabe muito a respeito desse fenômeno, posto que involuntariamente surge labaredas de fogo, aleatorias à vontade de alguém, sabe-se que a pessoa possuidora desse distúrbio causa realmente muitos problemas, geralmente às suas famílias.
Como morava com seus familiares em uma casa de madeira, era um prato cheio para as brincadeiras do espírito incendiário, que várias vezes colocou fogo na casa toda, portanto, causando enorme dano material aos seus proprietários.
Chamaram párocos, evangélicos, e religiosos de todos os naipes, e não tendo mais escolha, apelaram para o já afamado 99, o Enígma...
A situação era periclitante (temerário), Clara estava espumando pela boca, retorcendo-se e muito raivosa, tal qual um touro no centro de uma arena, acossado pelo toureiro.
Já havia arranhado seu cunhado, um homem forte, que encontrava-se todo lanhado pelas unhas da garota que naquele momento possuía uma força descomunal.
99, fora bem advertido antes de chegar na casa de Clara, porém, nada falou, apenas dirigiu-se até o local e qual a surpresa de todos, a menina que antes se debatia e praticava muitos ataques sobre quem dela se aproximasse, pois, ao avistar 99, ela simplesmente tomou uma posição de muita reverência, enquanto, o mestre exortava amavelmente o espírito perturbador, dizendo-lhe:
- Em nome de Jesus, o filho de Deus, eu lhe expulso desse corpo e mando que volte para o seu devido lugar, e assim seja!
Apenas estas poucas palavras, foram suficientes para aquele espírito retirar-se, deixando Clara em paz.
Nunca mais foi acometida daquele mal.
Admiradas, aquelas pessoas indagavam o mestre 99, para que lhes explicasse sobre aqueles fenômenos.
99, secamente explicava com muita concisão, citando passagens bíbicas:

Marcos 16
17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;

Mateus 8
16 Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com a sua palavra [expulsou] os espíritos, e curou todos os enfermos;

Marcos 1
34 e ele curou muitos doentes atacados de diversas moléstias, e [expulsou] muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam.

E, quando perguntavam-lhe a que religião ele pertencia, ele simplesmente dizia: a religião do amor! Complementando sempre com os escritos da Bíblia:

I João 4
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque [Deus é amor].
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. [Deus é amor]; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele.

E ainda pregava que, o reino dos céus e tudo o mais encontrava-se dentro de cada um deles:

Lucas 17
21 nem dirão: [Ei-lo] aqui! ou: [Ei-lo] ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.

E, estava coberto de razão, do ponto de vista religioso, se Jesus nos diz que, o Reino de Deus está dentro de nós, dá para entender que esse reino é incomensurável, portanto, nada mais devemos fazer em prol de alguma preocupação, isto é tudo e, nada mais, sendo que podemos deduzir: toda nossa alegria e felicidade são intrinsecas!

A carta que cura.

Certa vez, perguntou ao hindu, sobre energias e suas forças curativas, então aquele homem que, realmente lhe ensinara muito sobre a autoprospecção lhe escreveu a seguinte carta, dizendo, copie e distribua aos irmãos que estiverem adoentados de corpo e alma.
E, conforme distribuía àqueles que o procurava, realmente ficava atônito pelo seu efeito terapêutico, pois, muitos vinham lhe contar o fato:
- Mestre 99, aquela sua carta me curou!
Respondia o mestre:
- Com certeza foi a sua fé, como sempre dizia Jesus: “Vai em paz, a tua fé te curou!”

Mateus 9
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a [tua fé te] salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã.
Marcos 5
34 Disse-lhe ele: Filha, a [tua fé te] salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal.
Marcos 10
52 Disse-lhe Jesus: Vai, a [tua fé te] salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho.
Lucas 7
50 Jesus, porém, disse à mulher: A [tua fé te] salvou; vai-te em paz.
Lucas 8
48 Disse-lhe ele: Filha, a [tua fé te] salvou; vai-te em paz.
Lucas 17
19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a [tua fé te] salvou.
Lucas 18
42 Disse-lhe Jesus: Vê; a [tua fé te] salvou.

Os anos se passaram, tal qual a vida, e o mestre Sri Mayanda, voltou para sua terra com sua idade bastante avançada, conquanto, legou a carta a 99, que deveria abri-la após sua retirada, e assim foi feito.

A carta:

Você, o Núcleo.

Você, é um núcleo mais do que atômico, nos universos de Deus, portanto, no seu substrato você é, literalmente um deus, segundo o livro mais lido da atualidade a: Bíblia!
Comparemos os poderes imensuráves de partículas invisíveis que podem destruir enormes planetas; obviamente visíveis!
Não temos nenhuma religião para lhe oferecer...
Então rezamos assim:
Senhor nosso Deus, criador de todas as coisas, diante da sua grandiosa e gloriosa presença, estamos reunidos, e com certeza podemos sentir a sua luz de bem-aventurança.
Disse-nos Jesus, seu amado filho que, onde estiverem dois, ou três reunidos em seu nome, Ele estará no meio deles.
Sentimo-nos revestidos da sua força divina, mais uma vez embasados nos seus ensinamentos eclesiais.
Preservamos também, Deus amado, as palavras de seu filho Jesus, quando respondeu aos seus argüidores: O reino de Deus está dentro de vós.
Cremos em outros planos etéricos, como nos disse seu amado apóstolo Paulo, que, quando arrebatado, esteve no terceiro céu.
Senhor cremos nos nossos amparadores, irmãos emissários que a nós nos vem orientar no caminho do amor, como apareceram a Jesus, Moisés e Elias...
Então, embasados na fé, no amor e na sua paz, podemos dizer com a máxima certeza:
Somos deuses, com seus respectivos poderes, e trazemos na nossa essência sua gloriosa presença e o seu reino...
Agradecemos à sua generosidade ao nos ter amado sem precedências...
Agradecemos-lhe todas suas bênçãos e lhe pedimos a devida força para lutarmos contra as hostes do mal.
E, lhe entregamos nosso modesta oração em nome de todos os luminares mentores, principalmente em nome de Jesus que consigo vive para sempre.
Amém.

Mateus 18
20 Pois onde se acham [dois ou três] reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Salmo 82
6 Eu disse: [Vós sois ]deuses, e filhos do Altíssimo, todos vós.
João 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: [Vós sois ]deuses?
Lucas 17
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está [dentro de vós].
Coríntios 12
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o [terceiro céu].
Mateus 17
3 E eis que lhes apareceram Moisés e [Elias], falando com ele.
Atos 16
9 De noite [apareceu] a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos.

Caro irmão e irmã vocês são muito mais do que qualquer universo na cosmicidade da vida.

Creia no amor, “Deus é amor”

Realmente viver é uma arte, feliz daquele que enxerga na vida o próprio paraíso, embora, isto possa lhe parecer paradoxal, porém, se olhar e analisar a natureza divina em todos os seus quadrantes, poderá vislumbrar muita paz e amor.

Caro leitor, sempre escrevemos com o fito de ajudá-lo com palavras de conhecimento divino, pois, somos vazios e nada temos para lhe dar, caso Deus e seus beneplácitos sejam a nós sonegados, coisa impossível de acontecer, haja vista que Ele é Amor, e habita em nossos corações.
E, está sempre procurando os verdadeiros obreiros do bem, posto que a seara é muito grande, e os obreiros são poucos.

Mateus: 9
37 Então disse a seus discípulos: Na verdade, a [seara] é grande, mas os trabalhadores são poucos.

A palavra, dom divino.

Pela palavra amorável Deus tudo criou, e ela nos edifica sobremaneira, bem como pode trazer grandes prejuízos, então vamos começar pelo nosso pensamento, posto geralmente falamos aquilo que pensamos.
Mesmo que, automatizados, ainda assim expressamos o que somos.

A tolerância, é algo que faz parte do nosso pensamento, este sentimento, nos dá a capacidade de ouvir, e analisar e de replicar com muito amor, com palavras alentadoras, as quais elevarão o astral, e o moral do nosso irmão abatido.

A palavra ouvida

Aquele que ouve é o grande beneficiado das boas palavras.
Quantas músicas letradas, fazem o bem-estar do ser humano.
Geralmente as mais simples, são as mais tocadas, portanto as mais vendidas.
A palavra é o remédio d’alma.
- Quanto não vale àquele que já não tem mais sua mãe em seu convíveo familiar, pudesse ter seus conselhos, ouvir sua maviosa voz?
As conversas de seu querido pai, na sua infância, nas horas amargas de dores, pela luta do dia-a-dia...
Com a mais plena certeza, gostaríamos de retroceder no tempo para realizarmos aqueles velhos sonhos, ou melhor, sonhar mais uma vez...
Pertencemos a uma família global, onde não podemos viver insulados, e alheio aos nossos anseios e os de nossos irmãos, temos de interagir, de alguma maneira.
Notemos os campos de futebol, as igrejas e seus aglomerados de seres humanos.
Sempre a voz humana se faz ouvir, em todos os cantos.
Quando não verbalizada, está ela sendo escrita...

Existem alguns beneficiários da solidão, porém, não estão sozinhos, e sim acompanhados dos espíritos, são os eremitas, que aqui vieram em missões especiais, interagem e, muito com a mente humana, é a maneira mais refinada de se comunicarem.

Podemos também, substituir de certa maneira, a palavra pela atitude, os gestos, as micagens, as mímicas, melodia, os sonhos, as visões, são comunicações, sem o uso da palavra, porém decodificam-se na mente humana em feitio de palavra.

Se alguém levanta o seu polegar direito, ou esquerdo, nossa mente decodifica com a palavra, positivo, e se o gesto for inverso, será traduzido como, negativo.

No pensamento humano, sempre existirá constantemente a palavra.

Quando você tem um projeto de vida, como conversa mentalmente, até balbuciando inconscientemente algumas palavras, e se estiver no banheiro, haja assunto...

Os cacoetes dos menos avisados, ou evoluídos, são por demais obcenos, são sinais horripilantes, que eles teimam falar pelos gestos, que até atinge mais a ignorância ofendida dos seus opositores...

No contexto, está sempre a palavra traduzindo os sinais.

Como a um cego que esteja lendo em Braile, passando seus dedos sobre protuberantes pontinhos do papel, e que o leigo, olha e nada entende, tem em sua mente a tradução falada em palavras, é óbvio.

Quando se é surdo-mudo, tem-se na palavra um outro código formatado em sua mente, posto que, ao inglês, suas palavras são dicifradas no idioma inglês, com certeza em grego não lhe seria possível entender, a não ser que fale a língua grega...

Obviamente, neste caso sua comunicação é visual...
O corpo fala, quando se depara com um senhor tranjando-se com rigor social, pode-se deduzir que o idioma do seu corpo está indicando que, ele pertence a uma classe de profissionais, talvez um político, um advogado, juiz etc...

Porém, quando entramos num hospital, já muda de figura, parece que estamos em algum lugar celestial, todos se parecem muito com os anjos, todos de branco, caracterizando a classe médica.

No exército nacional o verde-oliva impera, dando-nos a idéia de guerra e de potência defensora nacional.

Então podemos ver aqui, muitas formas de linguagens...

Num convento, vemo-nos diante de tanto preto, que nos diz, estarmos diante de um lugar que traduz clausura e virgindade.

O som de uma música nos indica o seu estilo, o seu rítmo, como bolero, samba, valsa e por aí vai...

Amigo leitor, você pôde entender que o enigma 99, faz parte dos problemas do nosso cotidiano e suas linguagens.

Todavia, aprecie com cautela todos os movimentos e atitudes do homen, e logo saberá traduzir a sua comunicação, e rivalizá-la com a sua.

Tenha sucesso, sempre amando tudo e todos!


Desejamos a todos muita fé, paz e amor!

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